Esta semana foi particularmente igual ao tempo e aos acontecimentos globais. Tirando os primeiros dias, em que um pouco sem querer mas numa esperança sempre sentida, encontrei um casal em casa, meu amigo, que me ofereceu um bom resto de noite.
No início da semana, tive um problema com o esquentador. Ele já se encontrava meio ou mesmo muito avariado. Sempre que tomava duche, tinha que sair a meio e voltar a liga-lo. Com as temperaturas baixas que se fazem sentir, já há alguns meses e com a falta de vontade em sair de casa, digamos que era um teste à minha paciência. Na realidade isto já vem a acontecer há ano e meio, altura que veio substituir o antigo esquentador. Certo é dizer que "pior a emenda que o soneto".
Tive que esperar pela segunda-feira, para telefonar ao técnico que só apareceu na terça. Com isto voltei aos tempos do antigamente, em que se aquecia a água e tomava-se banho de caneca. Foi o que eu fiz. O engraçado é que tive menos frio do que na altura em que o esquentador ainda funcionava. Com o termoventilador, a aquecer a casa de banho e duas bacias de água quente à minha volta, fez-me sentir que as temperaturas na rua eram amenas. Que saudades do verão!!!!
Toda a gente fala que o planeta está a morrer e que se não fizermos alguma coisa não garantimos a sobrevivência da nossa espécie. Será que eu posso opinar sobre este assunto? Hum? Será que alguém me deixa? E se deixar, será que me vai ouvir? Há outras vozes, com menos força ou abafadas, que dizem que o planeta se regenera e que irá reagir em forma de manter o equilíbrio. Eu concordo com isto. E por isso se explica as várias catástrofes que se fazem sentir. Sismos, chuvas intensas, tremores de terra, tsunamis, tempestades. Se isto existe é porque há uma razão para isso.
Mas voltando à minha semana. Com a vontade igual ao tempo, nada feliz e animado, lá me fui arrastando entre a minha casa e o meu trabalho. E é no trabalho que as emoções acontecem. Quando se está no mesmo espaço que outras pessoas e que o trabalho é comum ou nos focamos 100% no trabalho ou então abrimos portas para conhecer e deixar conhecer. E nas últimas duas semanas penso que estou a conhecer o outro lado de uma pessoa que divide muito o espaço e tempo comigo. No inicio eu penso sempre que as pessoas são o máximo e depois, passados uns valentes tempos, começo a descobrir o que não gosto tanto. E o pior é quando já se começa a duvidar da palavra.
Acabei a semana a desabafar com um amigo que por mais teorias que dissesse acabou também por desabafar os seus estados de espírito. Somos todos iguais no meio de tantas coisas diferentes.
1 comentário:
Como tudo na vida temos de ter paciência para superar alguns problemas e aguentar as suas pressões. Mas digo-te tu tens um dom, tens o dom de enfrentar os problemas com um sorriso na cara. Acho que tens a doença da felicidade, mesmo que muitas vezes essa felicidade seja artificial, o teu sorriso está lá sempre a acompanhar o teu caminhar o teu percurso. Não é possível para quem não te conhece saber sequer se tu ficas em baixo, ou sequer saber se tu choras. Não te imagino a chorar, e se o conseguir fazer acho que o imagino por muito utópico que seja, imagino-te a fazer isso com um sorriso nos lábios. É bom poder escrever aqui as coisas que nos vem á cabeça sem temos de estar preocupados se as pessoas sabem quem somos e o que poderiam pensar das coisas que escrevo. Por isso fica a saber que tens um sorriso de um brutalidade destruidora. Como tu me disseste uma vez, descobriste que o teu sorriso é a tua melhor arma, sendo assim, porque não a usas mais vezes? :)
Namaste
.:Celeborn:.
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